Mineração gerou 1.414 empregos diretos na Bahia, aponta Caged
Dados divulgados equivalem ao período entre março de 2021 e fevereiro de 2022
Foto: Mateus Pereira/GovBA
Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, de março de 2021 a fevereiro de 2022, a mineração criou 1.414 empregos diretos na Bahia.
O levantamento mostra que o crescimento da geração de empregos foi um dos destaques da mineração baiana no último ano, que registrou um saldo positivo, com quantidade de contratações maior que a quantidade de demissões, de mais 100%, na comparação ao mesmo período do ano anterior.
Ao todo, o setor mineral na Bahia é responsável por 16.461 mil empregos diretos. Já as vagas diretas abertas nas mineradoras geram empregos indiretos da ordem de 1 para 11 ao longo das cadeias produtivas, segundo aponta o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Assim, são gerados mais de 181 mil postos de trabalho.
Os municípios baianos que geraram mais empregos, a cada mil habitantes, no período analisado foram: Piatã, Barrocas, Jaguarari, Paramirim e Santaluz, respectivamente. Se considerar os valores absolutos, no entanto, a liderança ficou com o município de Jaguarari, que criou mais 224 postos de trabalho, seguido por Piatã (156), Barrocas (119), Santaluz (114) e Paramirim (91).
Segundo o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antonio Carlos Tramm, os dados comprovam que a evolução da mineração baiana vai além do quantitativo da produção, destacando-se também na geração de emprego e renda. “Isso mostra a força e a representatividade que a mineração vem conquistando nos últimos anos. O setor mineral promove uma forte dinamização da economia na região onde se insere, pois, demanda toda uma cadeia produtiva de suprimentos e insumos. A mineração, muitas vezes, está localizada em cidades onde representa a principal atividade econômica da região”, afirmou.