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Ministério da Agricultura declara ação contra a mosca-da-carambola em quatro estados

Ação vão ser realizadas nos estados do Amapá, Amazonas, Pará e Roraima

Por Da Redação
Ás

Ministério da Agricultura declara ação contra a mosca-da-carambola em quatro estados

Foto: Wilda Pinto/Ministério da Agricultura

O Ministério da Agricultura e Pecuária determinou, nesta segunda-feira (13), emergência fitossanitária nos estados do Amapá, Amazonas, Pará e Roraima, em decorrência da presença da mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae). A ação, publicada no Diário Oficial da União, visa conter o risco de propagação da espécie para outras regiões, permitindo o monitoramento, contenção e controle da ameaça.

Originária da Indonésia, Malásia e Tailândia, a mosca-da-carambola foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1996, no Amapá. Esta espécie representa um sério perigo para a agricultura nacional devido aos riscos à saúde humana, à produção de alimentos saudáveis e aos prejuízos econômicos que a praga pode causar, especialmente na fruticultura.

O inseto, ao depositar larvas enquanto se alimenta de frutos, acelera o processo de amadurecimento, levando ao apodrecimento do fruto e sua queda. Além de ter preferência pela carambola, a mosca-da-carambola também pode afetar outras frutas, como goiaba, manga, jambo, acerola e tangerina, tornando esses produtos impróprios para consumo humano e aumentando os custos de produção devido às medidas de combate necessárias.

Desde 2017, o Ministério da Agricultura estabeleceu protocolos para prevenir e erradicar essa praga quarentenária, inicialmente restrita a algumas regiões do país. Até o início de 2023, a presença da mosca-da-carambola estava limitada aos estados do Amapá, Roraima e Pará; em março, Roraima foi declarado em quarentena por tempo indeterminado.

Essas medidas permitem uma série de ações em pomares comerciais, locais com frutos hospedeiros, áreas de venda, transporte de cargas e bagagens de passageiros, visando conter a proliferação da mosca-da-carambola. As estratégias vão desde orientações à população para não colher ou transportar frutos caídos até o uso de armadilhas e pulverizações com iscas tóxicas.

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