Ministério da Saúde ameaça confiscar máscaras que servem de proteção ao Coronavírus
Licitação prevê investimento de R$ 24 milhões no produto
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Foto: Reprodução
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, convocou uma reunião nesta sexta-feira (28), em Brasília, com representantes da Abimo (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos), para alertá-los e resolver o impasse com fabricantes de máscaras contra o coronavírus.
O ministério também ameça acionar a Justiça para assegurar o fornecimento e até confiscar os produtos das fábricas, caso os fornecedores se recusem a vender para o governo federal.
Licitação
Em janeiro deste ano, o Ministério da Saúde abriu uma licitação de R$ 140 milhões para adquirir equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscaras, luvas, gorros, capotes, álcool e protetor facial.
De acordo com o ministro Gabbardo, dos 21 itens de EPIs licitados, 16 estão em negociação "confortável". Entretanto, as máscaras são o item que mais causa preocupação, pois os fornecedores desistiram de participar da licitação, que prevê 24 milhões de máscaras cirúrgicas.
A maior parte de fabricantes tem exportado o produto para países como a China, e outros venderam a produção, ou seja, tudo que podem produzir nos próximos 60 dias. Algumas das empresas entraram na licitação, só que se mostraram desinteressadas em vender para o governo.