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Ministério Público de São Paulo vai investigar se houve negligência do governo e da prefeitura na Cinemateca

O fogo começou durante a manutenção de um ar-condicionado

Por Da Redação
Ás

Ministério Público de São Paulo vai investigar se houve negligência do governo e da prefeitura na Cinemateca

Foto: Reprodução

O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito para investigar o governo e da Prefeitura de São Paulo sobre o incêndio da Cinemateca Brasileira. O pedido foi feito pelas deputados estaduais Isa Penna (PSOL) e Arthur do Val (Patriota), que entraram com uma representação.

“A Cinemateca Brasileira é patrimônio público e social, de natureza difusa, que deve ser adequadamente preservada, tendo o Poder Público do Estado de São Paulo e do Município de São Paulo, com a colaboração da comunidade, a obrigação e o dever de zelar pela proteção, manutenção e integridade de seu prédio e acervam para as futuras gerações”, diz um trecho da portaria que formalizou a abertura da investigação, assinada pelo promotor Paulo Destro.

Dentro no prazo de 30 dias, serão colhidas informações do secretário estadual de Cultura, Sérgio Sá Leitão, do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, da Sociedade Amigos da Cinemateca, entre outros.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo começou durante a manutenção de um ar-condicionado no primeiro andar do depósito. Depois do episódio, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), enviou um ofício ao governo federal pedindo à União que o controle da instituição passe para o governo estadual 

“O Governo de SP está à disposição do Ministério Público do Estado de São Paulo para prestar todos os esclarecimentos necessários sobre a Cinemateca Brasileira. No entanto, este equipamento cultural é de competência exclusiva do governo federal – que tem a responsabilidade de zelar por ele. O galpão da Vila Leopoldina, onde ocorreu o incêndio, não é um bem tombado pelo Condephaat-SP. No dia 2 de agosto, o Governo de SP fez uma requisição para que a administração da Cinemateca passasse a ser compartilhada entre Estado e Município. Até o momento, não houve manifestação por parte da União.”

 

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