Ministra japonesa admite chance de adiamento da Olimpíada de Tóquio até o fim de 2020
Competição poderá ser adiada em alguns meses
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O Comitê Organizador da Olimpíada de Tóquio, prevista para julho deste ano, tem fugido da possibilidade de adiar o torneio devido ao risco do coronavírus. No entanto, o tom do discurso do governo japonês mudou nesta terça-feira (3), quando o número de casos no país chegou a 274. Até agora, seis pessoas morreram no Japão.
Segundo Seiko Hashimoto, ex-patinadora e ministra das Olimpíadas no Japão, o contrato com o Comitê Olímpico Internacional prevê que o evento seja realizado em 2020. Na interpretação da organização dos Jogos, a afirmação abriria a possibilidade de um adiamento da competição em alguns meses.
Thomas Bach, presidente do COI, tem repetido a intenção de que os Jogos sejam realizados dentro do prazo previsto. Em uma entrevista na semana passada para a imprensa japonesa, o dirigente afirmou que, “as preparações para os jogos Olímpicos de Tóquio estão continuando com o objetivo de termos um edição de sucesso dos Jogos neste verão em Tóquio”.
Hashimoto, por outro lado, afirmou que o governo japonês tem se esforçado para cumprir o planejamento.
“Estamos fazendo o máximo de esforços para que não tenhamos de encarar essa situação (adiamento)”.
Assim como no Japão, na Itália, maior foco na Europa, diversas competições estão paralisadas ou já foram canceladas. Nesta semana, o jogo entre Inter de Milão e Ludogorets, da Bulgária, pela Liga Europa de futebol, foi disputado no estádio Giuseppe Meazza com portões fechados - sem público -, como prevenção para evitar grandes aglomerações e riscos de contágio em massa pela covid-19.