Economia

Ministro da Fazenda anuncia redesenho de gastos públicos encomendado por Lula

Haddad projetou inflação média abaixo de 4%

Por Da Redação
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Ministro da Fazenda anuncia redesenho de gastos públicos encomendado por Lula

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na última quinta-feira (27), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encomendou um "redesenho" de gastos públicos, incluindo a revisãoo de renúncias fiscais, sem prejudicar a população mais pobre. A declaração foi feita durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econônimico Social Sustentável, no Palácio do Planalto, órgão que assessora o governo na formulação de políticas públicas. 

A declaração de Haddad ocorre em um contexto de pressão para que o governo corte gastos e equilibre as contas públicas. Segundo o ministro, Lula "nunca desautorizou" a equipe econômica a buscar o equilíbrio fiscal. Haddad afirmou que o redesenho das políticas públicas encomendado por Lula será feito com sabedoria para não prejudicar a população mais pobre.

O ministro enfatizou a necessidade de proteger a economia e acelerar a agenda de reformas econômicas, tanto macroeconômicas quanto microeconômicas, no Congresso. "Temos que proteger a nossa economia e a forma é acelerar a agenda de reformas econômicas, macroeconômicas e microeconômicas no Congresso, acelerar o redesenho de políticas públicas, buscar equilíbrio fiscal, sim, pelo lado da receita e da despesa", disse Haddad.

Haddad também projetou uma inflação média abaixo de 4% ao final do terceiro mandato de Lula, com um crescimento médio de cerca de 3% ao ano. Ele destacou que a meta de inflação é de 3% para o próximo ano e que é possível que a média do mandato esteja abaixo de 4%.

Em relação à reforma tributária, Haddad pediu aos empresários presentes na reunião que utilizem suas influências junto a deputados e senadores para que o Congresso aprove a regulamentação da reforma nas próximas semanas. Ele destacou a importância de evitar novas excepcionalidades que possam elevar a alíquota padrão do Imposto sobre Valor Agregado (IVA).

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