Ministro da Saúde pede ajuda a embaixador chinês para acelerar vacinação no Brasil
Marcelo Queiroga terá primeiro encontro com representante diplomático do país
Foto: Tony Winston / Ministério da Saúde
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, retoma nesta segunda-feira (5), a intermediação diplomática com o embaixador da China em Brasília, Yang Wanming, com o objetivo de negociar novas doses de vacinas contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Atualmente, o Brasil vive um cenário de fluxo de vacinas muito inferior à necessidade de acelerar o processo de imunização.
A China é um dos maiores fabricantes mundiais de vacinas e insumos. O último contato de um membro do Executivo com o representante do governo chinês no Brasil foi feito há mais de dois meses pelo então ministro Eduardo Pazuello. “A China está disposta a contribuir cada vez mais com o Brasil em sua defesa da Saúde Pública”, publicou Wanming no Twitter no último domingo (4), ao ressaltar que 18,4 milhões de doses de vacinas aplicadas no Brasil até 29 de março, 14,7 milhões foram do imunizante chinês Coronavac, de acordo com dados do SUS.
Queiroga estabeleceu como meta vacinar 1 milhão de brasileiros por dia, sem, no entanto, fixar um prazo para que esta marca se torne uma rotina. De acordo com especialistas, a percepção é de que o país só conseguirá mudar de patamar no ritmo da imunização em massa quando obtiver autonomia na produção dos insumos para a fabricação das doses, o que é estimado apenas para setembro.