Ministro da Saúde diz que quarentena do coronavírus no Brasil deve ser em base militar
O vírus já matou 426 pessoas

Foto: Agência Brasil
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou segunda-feira (3) que a quarentena dos brasileiros vindos da região da cidade de Wuhan, na China, foco do surto do novo coronavírus, será provavelmente numa base militar. Mas isso não impedirá, quando necessário, o transporte para um hospital.
A nova cepa do vírus, identificado como 2019-nCoV, causa febre e problemas respiratórios, e já matou 425 pessoas, todas na China, à exceção de uma, nas Filipinas.
Segundo Mandetta, uma base militar será usada, e não uma instituição civil, por "questão de segurança". Em entrevista à TV Bandeirantes, o presidente Jair Bolsonaro concordou que a base de Anápolis deve receber os brasileiros que estavam em Wuhan.
Mandetta, porém, também cogita usar a base de Florianópolis, por ter mais "tranquilidade". De acordo com o ministro, "em um cenário realista", o governo tem condições de tratar as pessoas que tiverem casos de maior complexidade. No entanto, o país também está preparando o seu sistema caso haja uma "catástrofe". Para evitar este panorama, Mandetta conta que o mundo inteiro agirá em conjunto.
Números preliminares indicavam que, dos 55 brasileiros na região de Wuhan, 40 queriam vir ao Brasil, 14 preferiam ficar na China, e um estava em dúvida.