Ministro descarta CPMF, mas confirma estudar imposto sobre transações
Ele mencionou cigarros, bebidas alcoólicas e produtos com adição de açúcar como alvos potenciais de um novo tributo
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (23), em Davos que pediu à sua equipe estudos para a criação de um “imposto do pecado”. Em conversa com jornalista, no Fórum Econômico Mundial, ele mencionou cigarros, bebidas alcoólicas e produtos com adição de açúcar como alvos potenciais de um novo tributo.
Ele usou o termo “imposto do pecado” para defendê-la, mas disse que a expressão é acadêmica (do inglês “sin tax”) e não tem juízo moral. De acordo com o ministro, a proposta do governo para a reforma tributária está próxima de uma conclusão e deve ser enviada em fevereiro. Ele acredita em um encaminhamento ao Congresso Nacional em 20 a 30 dias. Guedes disse ter expectativa de que a reforma será aprovada ainda neste ano.