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Ministro Mauro Vieira considera aumento no número de conflitos armados pelo mundo "alarmante"

Em declaração, porém, Vieira ressaltou a evidência das limitações da ONU para encerrar esses conflitos

Por Da Redação
Ás

Ministro Mauro Vieira considera aumento no número de conflitos armados pelo mundo "alarmante"

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, considerou "alarmante" o aumento no número de conflitos armados pelo mundo. A declaração foi realizada durante a abertura de um encontro com negociadores dos países que integram o Brics, nesta terça-feira (25), em Brasília.

Porém, Vieira considerou que as limitações da Organização das Nações Unidas (ONU) para encerrar esses conflitos se tornam cada vez mais "evidentes".

No discurso, Mauro Vieira não especificou nenhum conflito, porém a Rússia, uma das integrantes do Brics, está em guerra com a Ucrânia desde 2022.

"A ordem internacional estabelecida após a Segunda Guerra Mundial baseou-se em duas grandes promessas: um sistema coletivo de segurança centrado na Organização das Nações Unidas e uma visão de prosperidade por meio de um sistema multilateral de comércio baseado em regras. Hoje, as limitações dessas promessas tornam-se cada vez mais evidentes", iniciou o ministro.

"Em termos de segurança, assistimos a um aumento alarmante das crises humanitárias, conflitos armados, deslocamentos forçados, insegurança alimentar e instabilidade política. As necessidades humanitárias crescem, mas as respostas internacionais permanecem fragmentadas e, por vezes, insuficientes", acrescentou.

A declaração de Vieira segue as recentes falas do presidente Lula (PT), que vem criticando, por exemplo, o fato de países integrantes do Conselho de Segurança da ONU estarem diretamente envolvidos em conflitos pelo mundo.

Assim, Lula defende que o conselho seja ampliado e que outros países passem a integrá-lo, como o Brasil, Alemanha, Japão e África do Sul.

Medidas protecionistas

Além da declaração sobre os conflitos armados, Vieira também criticou medidas protecionistas na área econômica. O ministro afirmou que países que integram o Brics devem "resistir" às medidas.

"Políticas protecionistas, fragmentação comercial, barreiras não econômicas e a reconfiguração das cadeias de suprimentos ameaçam aprofundar as desigualdades globais. O Brics deve resistir a essa fragmentação e advogar por um sistema de comércio multilateral aberto, justo e equilibrado", afirmou.

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