Ministros próximos de Lula afirmam que investimento para geração de novos empregos são o foco do governo
Uma das principais apostas para a retomada de investimentos é a reestruturação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
Foto: Metropoles
Após os 100 primeiros dias da terceira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dois dos principais ministros do governo, Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil), afirmaram em entrevista que o foco do governo será a geração de emprego e a retomada de investimentos.
Rui Costa comentou que "A geração de emprego será por meio das obras públicas, das obras de parceria público-privada e de concessões. Vai ser este o foco agora do governo: gerar emprego e trabalhar inclusive com equilíbrio das contas públicas para que a gente possa ver o mais rápido possível a taxa de juros cair e o comércio voltar a investir, a indústria voltar a investir, o país voltar a crescer e as pessoas, a melhorar sua qualidade de vida" e completou dizendo "Nós vamos inovar fazendo obras e investimentos por meio de parceria público-privada. Historicamente o governo federal nunca fez [a parceria]; os estados brasileiros já fizeram bastante, mas o governo federal nunca fez. Agora, o governo federal também participará dos projetos de PPP nos estados e municípios, além de ampliar as concessões. Nós queremos convidar a iniciativa privada a participar dos investimentos para a melhoria da infraestrutura do nosso país"
Alexandre Padilha, o ministro de Relações Institucionais, também destacou a geração de empregos como prioridade do governo, mas ressaltou que é necessário trabalhar com vagas com melhores salários. "Por isso, o governo vai mobilizar todos: Congresso Nacional, os empresários, os trabalhadores, investimento dos bancos públicos, para fazer a economia girar e voltarmos a ter mais e melhores empregos" disse.
O ministro afirma que programas sociais retomados pelo governo, como o Minha Casa, Minha Vida, ajudam na criação de postos de trabalho. "Cada casa construída, além de um direito para as famílias, significa mais pessoas empregadas na construção, na produção dos materiais, na indústria" completou dizendo.