'Modelo de governança política transformou a Presidência em pacto de corrupção', critica Ciro Gomes

Em cumprimento de agenda em Salvador, na manhã desta quinta-feira (11), o candidato a presidente da República pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou que ele e a vice, Ana Paula Matos, estão preocupados com a fome no Brasil e julgou que esse é um problema do "modelo econômico" e do "modelo de governança política".

"[...] 130 milhões de brasileiros não têm a terceira refeição hoje, só uma de quatro crianças vão fazer essa refeição e é isso que eu e Ana Paula estamos preocupados. Vamos propor um diagnóstico consistente porque isso não é um problema de Chico, Maria ou Mané, é do modelo econômico e do modelo de governança política que transformou a presidência em um pacto de corrupção e fisiologia. Queremos mudar isso com coisas práticas e dizer de onde vem o dinheiro", argumentou Ciro.

À imprensa, o pedetista explicou também que a Bahia é o resumo mais "eloquente" e "contraditório" do Brasil, para o bem e para o mal. Na oportunidade, ele também criticou a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, por incentivar a intolerância religiosa no país. 

"Se você quiser achar o resumo mais belo, mais eloquente e mais contraditório do nosso Brasil, ele bate aqui na Bahia para o bem e para o mal. [...] temos o sincretismo religioso e estamos aqui celebrando com as baianas celebrando dentro de uma igreja e é disse que precisamos em um momento que a primeira-dama do país estimula o preconceito na intolerância religiosa. A Bahia é o exemplo para o bem, para o Brasil se reconciliar, mas também é o exemplo para o mal, porque muita coisa ruim explode aqui, como educação e violência", destacou.