• Home/
  • Notícias/
  • Bahia/
  • Monitores de ressocialização do Complexo Penitenciário de Salvador por melhorias salariais

Monitores de ressocialização do Complexo Penitenciário de Salvador por melhorias salariais

Categoria também aprovou um indicativo de greve

Por Da Redação
Ás

Monitores de ressocialização do Complexo Penitenciário de Salvador por melhorias salariais

Foto: Reprodução / SEAP/BA

Na manhã desta terça-feira (21), monitores de ressocialização do Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, fazem uma parada de duas horas, em protesto por melhorias salariais. A categoria também aprovou um indicativo de greve.

Conforme o Sindicato dos Agentes Disciplinares Penitenciários e Agentes Socioeducadores, Empregados Terceirizados Temporários e Contratados em Regime Especial Administrativo do Estado da Bahia (Sindap), a categoria está há quatro anos sem reajustes.

Os trabalhadores que iniciaram o protesto trabalham para empresas terceirizadas que prestam serviço para a penitenciária em Salvador e outras nove unidades prisionais na Bahia. Na capital, são cerca de 320 monitores, enquanto em todo o estado são mais de 3.500 profissionais.

Segundo Lourival Alves, presidente do Sindap, além da falta de reajuste salarial, os monitores de ressocialização que são terceirizados ganham um valor muito abaixo ao pago aos trabalhadores concursados.

“A gente recebe um salário de R$ 1.480, nós terceirizados, enquanto o estatutário faz o mesmo trabalho que a gente faz e recebe um salário de R$ 6 mil. Eles mudaram o nome para pagar um salário menor para nós, monitores de ressocialização. Nós não aguentamos mais ganhar esse salário de R$ 1.480, que quando desconta tudo, fica menos de um salário mínimo", disse ao G1.

Ainda segundo o representante da categoria, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia (Seap) não quer dialogar com os trabalhadores.

"Não temos reconhecimento nenhum da Seap, não sentam para conversar com a gente. Quatro anos sem aumento de salário e querem assinar comissão coletiva com zero de aumento. Nós não aceitamos essa situação”.

A categoria pede ainda um adicional por trabalharem em um ambiente perigoso.

“A gente também pede [o adicional de] periculosidade, e eles não oferecem nada. A gente não pode fazer um acordo assim, depois de quatro anos sentar numa mesa para eles oferecerem aos trabalhadores zero de aumento. Isso não existe, estamos indignados”.
 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário