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Moraes aponta 'fortes indícios' da participação de Rodrigo Bacellar em facção criminosa e determina afastamento da Alerj

Rodrigo Bacellar foi preso preventivamente pela Polícia Federal nesta quarta-feira (3).

Por Da Redação
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Moraes aponta 'fortes indícios' da participação de Rodrigo Bacellar em facção criminosa e determina afastamento da Alerj

Foto: Victor Piemonte/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou haver fortes indícios de infiltração da organização criminosa Comando Vermelho na política do Rio de Janeiro ao decretar a prisão preventiva do deputado estadual Rodrigo Bacellar (União), presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Alexandre também determinou o afastamento do parlamentar do cargo. 

"Conforme tive a oportunidade de me manifestar quanto à necessidade da repressão uniforme de crimes de repercussão interestadual e internacional, uma das principais características das organizações criminosas atuantes no estado do Rio de Janeiro, além do domínio territorial mediante uso da força e da capacidade de corromper agentes públicos e políticos em escala. É a infiltração política que tais grupos alcançaram nos últimos anos, seja na esfera municipal, estadual e federal", disse o ministro.

Rodrigo Bacellar foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (3). O deputado foi preso durante a Operação Unha e Carne, que combate a atuação de agentes públicos envolvidos no vazamento de informações sigilosas que culminou com a obstrução da investigação realizada no âmbito da Operação Zargun, responsável pela prisão do deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva (MDB), o TH Joias, em setembro.

Moraes classifica os fatos apontados pela PF como "gravíssimos" e indica que Barcellar estaria atuando ativamente pela obstrução de investigações envolvendo facção criminosa e ações contra o crime organizado.

"Inclusive com influência no Poder Executivo estadual, capazes de potencializar o risco de continuidade delitiva e de interferência indevida nas investigações da organização criminosa", frisa o ministro.

A PF cumpriu mandados em um imóvel do deputado e na Alerj. Para A CNN Brasil, a Alerj informou que não foi comunicada oficialmente sobre a operação.

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