Moraes classifica como 'patéticas' ações de Eduardo e Flávio Bolsonaro

Ministro do STF fez referência a episódios em que acusa Eduardo Bolsonaro de tramar contra o próprio país

Por Da Redação
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Moraes classifica como 'patéticas' ações de Eduardo e Flávio Bolsonaro

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, responsável pela decisão que converteu a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em preventiva, neste sábado (22), classificou como "iniciativas patéticas" as ações dos filhos Eduardo e Flávio Bolsonaro, que tentaram interferir no processo em favor do pai.

Em texto da decisão, Moraes destaca o papel crucial da Democracia brasileira que foi responsável por impedir "patéticas iniciativas ilegais" que beneficiaram Bolsonaro, citado como "líder da organização criminosa por tentativa de golpe de Estado no Brasil".

Moraes, inclusive, faz referência às ações de Eduardo Bolsonaro que, segundo ele, "articula criminosamente e de maneira traiçoeira contra o próprio País", e Flávio Bolsonaro, que teria ignorado as responsabilidades como Senador da República.

Confira trecho:

"A Democracia brasileira atingiu a maturidade suficiente para afastar e responsabilizar patéticas iniciativas ilegais em defesa de organização criminosa responsável por tentativa de golpe de Estado no Brasil. Primeiro, um dos filhos do líder da organização criminosa, Eduardo Bolsonaro, articula criminosamente e de maneira traiçoeira contra o próprio País, inclusive abandonando seu mandato parlamentar. Na sequência, o outro filho do líder da organização criminosa, Flávio Bolsonaro, insultando a Justiça de seu País, pretende reeditar acampamentos golpistas e causar caos social no Brasil, ignorando sua responsabilidade como Senador da República."

Na noite de sexta-feira (21), Flávio Bolsonaro teria publicado um vídeo, no qual convidou apoiadores a se reunirem perto da casa do pai. Moraes, por sua vez, interpretou a movimentação como "possível tentativa de utilização de apoiadores do réu Jair Messias Bolsonaro (…) com a finalidade de obstruir a fiscalização das medidas cautelares e da prisão domiciliar pela Polícia Federal e pela Polícia Penal do Distrito Federal”.
 

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