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Moraes diz que falta "boa vontade" por parte das big techs no combate às fake news

Para ele, as empresas podem controlar pedofilia, pornografia infantil e direitos autorais

Por Da Redação
Ás

Moraes diz que falta "boa vontade" por parte das big techs no combate às fake news

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disse, nesta terça-feira (20) que falta de comprometimento das plataformas em combater o discurso de ódio e as notícias falsas nas redes sociais. A declaração foi feita durante sua participação no evento Fórum Internacional Justiça e Inovação.

Moraes ressaltou a importância da incorporação de novas tecnologias na prevenção de crimes ele afirmou que as chamadas "big techs" poderiam atuar de forma mais efetiva no combate ao discurso de ódio e às fake news, assim como já fazem no controle de conteúdos relacionados à pornografia infantil, pedofilia e direitos autorais. "É simples do ponto de vista jurídico e do ponto de vista operacional. O que falta é boa vontade. Pedofilia, pornografia infantil e direitos autorais, as Big Techs controlam”, afirmou

Além disso, o ministrou revelou ter ouvido de representantes das plataformas que 93% do conteúdo relacionado à pornografia infantil é retirado do ar por meio de inteligência artificial. Os outros conteúdos, que geram alguma dúvida, são analisados por uma equipe especializada. "O mecanismo já existe. Inteligência artificial, dados necessários para alimentação e uma equipe. Isso não seria possível para outras questões objetivas?", questionou.

Porém, o presidente do TSE reconheceu que não é possível controlar todas as notícias falsas devido ao subjetivismo envolvido, mas defendeu o uso da inteligência artificial na moderação de questões objetivas. "É fácil alimentar a inteligência artificial para realizar esse mesmo tipo de controle. Discursos contra a democracia, atentatórios à democracia, basta alimentar de forma objetiva com os tipos penais criados pela lei de defesa da democracia. Ao identificar discursos de intervenção militar, AI 5, tortura. Questões objetivas. E daqui a 6 meses, um ano após a aprovação da lei, senta novamente e analisa esse progresso", ressaltou o ministro.

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