Morais revoga prisão preventiva de ex-assessor de Bolsonaro
Max Guilherme obtém liberdade provisória após prisão por suposta inserção de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde
Foto: Reprodução/Redes Sociais
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu revogar a prisão preventiva de Max Guilherme Machado de Moura, ex-assessor do ex-presidente Bolsonaro, na quinta-feira (7), conforme informado pela defesa do militar.
Max Guilherme, que estava sob prisão desde maio deste ano, em razão de suposto envolvimento na inserção de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde, terá que cumprir medidas cautelares enquanto aguarda o desenrolar do processo. Essas medidas incluem o uso de tornozeleira eletrônica, a permanência em Brasília, a entrega de seu passaporte e a proibição de manter contato com os demais investigados no caso.
Segundo o advogado de Max Guilherme, ele já passou a noite em sua residência de quinta-feira (7) para sexta-feira (8). A decisão de Moraes atendeu ao pedido da defesa do ex-assessor, concedendo-lhe a liberdade provisória. Além de Max Guilherme, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também estava detido desde maio, sob acusação de falsificação em comprovantes de vacinação contra a Covid-19.
Max Guilherme Machado de Moura é um ex-sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM-RJ) e ex-integrante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do estado fluminense. Ele é conhecido por ter sido um dos assessores mais próximos e leais ao ex-presidente Bolsonaro. Durante sua atuação no governo, Max Guilherme se envolveu em algumas polêmicas, incluindo ataques ao Supremo Tribunal Federal por meio de suas redes sociais e críticas à relação entre o Brasil e a China.