Morre a cozinheira baiana Alaíde do Feijão; políticos lamentam nas redes sociais
Para Rosemberg e Jaques Wagner, a Bahia perdeu uma 'mulher forte'
Foto: Reprodução/Twitter
O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) e outras pessoas lamentaram nesta segunda-feira (31), por meio das redes sociais, a morte da cozinheira baiana Alaíde do Feijão. Em publicação no Twitter, ele afirmou estar “muito triste” e se referiu a baiana como “um ícone da resistência negra”.
A famosa cozinheira baiana Alaíde Conceição, de 72 anos, dona do Restaurante Alaíde do Feijão, localizado no Centro Histórico de Salvador, morreu nesta segunda-feira (31). De acordo com publicação do neto da matriarca nas redes sociais, Eldo Neves, ela morreu após contrair Covid-19 pela segunda vez, durante um internamento hospitalar. Teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.
“Perdemos Alaíde do Feijão. Uma mulher para além do seu tempo, ícone da resistência negra, que marca a história do #Pelourinho. Seu estabelecimento sempre foi ponto de encontro, após a caminhada do 2 de Julho para repor as energias, conversar e encontrar amigos. Muito triste!”, escreveu o deputado.
A deputada federal Lídice da Mata (PSB) também se comoveu com a morte de Alaíde: “Hoje é um dia extremamente triste”. “Alaíde foi exemplo de empreendedora. Mulher, negra que tinha a cara da Bahia, tinha em seu restaurante uma passagem obrigatória para todos aqueles que apreciavam uma boa feijoada. Sempre que pude, fui lá para saborear a iguaria símbolo do seu estabelecimento e também ter bons papos e grandes encontros com amigos e amigas da luta”, escreveu a deputada.
Também nas redes sociais, o senador Jaques Wagner (PT) afirmou que “a Bahia se despede hoje de um dos seus símbolos, uma mulher forte, com uma trajetória de luta e resistência, além de ser a cozinheira do melhor feijão”.