Morre Erasmo Carlos aos 81 anos, no Rio de Janeiro

O músico Erasmo Carlos morreu aos 81 anos, nesta terça-feira (22). Ele havia sido internado hoje de manhã no Hospital Barra Dór, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, às pressas.  A causa da morte ainda não foi divulgada. 

Carioca, Erasmo era cantor, compositor, ator, músico, escritor brasileiro e conhecido por ser um dos pioneiros do rock brasileiro. 

Nos anos 60, ele fez uma parceria com o cantor Roberto Carlos, no qual compôs diversas músicas, que gravavam em seus discos já em carreira solo. O artista também integrou em uma banda com Tim Maia, o The Sputniks, que posteriormente passou a ser chamado de The Snakes. No entanto, a carreia em grupo não deu certo.

Já na transição de carreira para o solo, Erasmo lançou o disco "Erasmo Carlos e os Tremendões", traz interpretações muito peculiares de canções de compositores da MPB, como "Saudosismo", de Caetano Veloso e "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso, lançada no filme Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa, em que Erasmo atua com Roberto e Wanderléa).

"Tremendão", assim que era conhecido no meio artístico. O apelido foi adotado para se diferenciar de Elvis, seu ídolo, no programa Jovem Guarda, em que participava com Roberto Carlos e com Wanderléa. Seus maiores sucessos como cantor dessa fase foram "Gatinha Manhosa" e "Festa de Arromba". 

Obras recentes

Em 2018, o álbum "Amor É Isso" foi eleito o 10º melhor disco brasileiro pela revista Rolling Stone Brasil e um dos  25 melhores álbuns brasileiros do primeiro semestre de 2018 pela Associação Paulista de Críticos de Arte.

Em dezembro de 2019, o EP "Quem Foi Que Disse Que Eu Não Faço Samba", dedicado a canções de samba, sambalanço e samba rock, foi lançado. As músicas foram compostas ao longo de sua carreira. 

Como ator, sua última aparição foi em 2020, em contrato com a Netflix, onde protagonizou no longa-metragem "Modo Avião", juntamente com a atriz Larissa Manoela.