Morre quarta suspeita de intoxicação por cerveja da Backer
Mapa continua investigando o caso

Foto: Divulgação
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais informou no início da tarde desta quinta feira (16), que quatro pessoas morreram sob suspeita de intoxicação por dietilenoglicol, uma substância identificada em cervejas da marca Backer.
A fabricante afirma que não emprega esse componente em sua linha de produção, mas um similar (monoetilenoglicol) no processo de resfriamento dos tanques. Professores afirmam que uma substância pode se transformar em outra por reações químicas.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) identificou a presença de monoetilenoglicol e de dietilenoglicol em mais seis marcas de cervejas produzidas pela mineira Backer, totalizando oito rótulos contaminados da mesma fabricante.
Em nota divulgada nesta quinta (16), o ministério informou que as análises realizadas por laboratórios federais de defesa agropecuária identificaram 21 lotes contaminados das oito cervejas produzidas pela Backer. Além desses, a Polícia Civil identificou mais um lote contaminado.
O Ministério afirma ainda “seguir atuando nas apurações administrativas para identificar as circunstâncias em que os fatos ocorreram e tomando as medidas necessárias para mitigar o risco apresentado pelas cervejas contaminadas”.
No último dia 13, a pasta intimou a empresa a recolher dos estabelecimentos comerciais toda a sua produção vendida a partir de outubro de 2019 até a presente data. Antes disso, o ministério já havia lacrado tanques e demais equipamentos de produção e apreendido 139 mil litros de cerveja engarrafada e 8.480 litros de chope.