Morte da rainha Elizabeth II ocorre em momento de crise no Reino Unido
Putin determinou a interrupção do fornecimento de gás russo, o que afeta toda a Europa
Foto: Reprodução/Twitter/Família Real
A morte da rainha Elizabeth II nesta quinta-feira (8), aos 96 anos, acontece em meio a uma crise econômica e energética que acomete o Reino Unido. Mais cedo, a nova primeira-ministra, Liz Truss, anunciou um pacote de medidas contra a crise energética.
A principal delas é o congelamento de preços da energia por dois anos para as famílias. Além disso, Truss promete o fim de uma moratória dos fraturamentos hidráulicos e reexaminar os objetivos climáticos do Reino Unido. O congelamento dos preços da energia é uma resposta da chefe do governo ao aumento de 80% das tarifas, previsto para 1º de outubro.
A medida representará uma economia de cerca de £1.000 (quase R$ 6.000) por ano por família. Em discurso de posse, na última terça-feira (6), a primeira-ministra prometeu, além de lidar com a crise energética, cortar impostos. "Estou confiante de que juntos podemos resistir à tempestade, reconstruir nossa economia e nos tornarmos o Reino Unido moderno e brilhante que sabemos que podemos ser", disse ela.
Corte de gás pela Rússia
Um dos motivos para a crise no Reino Unido é provocado pela Rússia. O presidente Vladimir Putin determinou a interrupção do fornecimento de gás russo para a Alemanha através do gasoduto Nord Stream, o que afeta toda a Europa. O gasoduto é crucial para o abastecimento dos países europeus, que temem uma crise energética neste inverno, que começa em dezembro no hemisfério norte.