Morte de baiana em Buenos Aires completa quatro meses sem previsão para transferência do corpo
Investigações encontram novas evidências no apartamento do suspeito.
Foto: Reprodução / Redes sociais
A morte trágica da jovem baiana Emmily Rodrigues em Buenos Aires, Argentina, completou quatro meses neste sábado (30), ainda sem respostas conclusivas. O corpo da baiana de 26 anos permanece na Argentina, aguardando transferência para o Brasil, enquanto as investigações continuam em busca de esclarecer os fatos.
A família de Emmily enfrenta uma espera angustiante, sem previsão para a repatriação do corpo. O pai da jovem, Aristides Gomes, lamenta a situação, mas compreende a necessidade de contribuir com as investigações, mesmo que isso implique em novas perícias ou autópsias. O desejo da família é alcançar a justiça e entender o que de fato aconteceu com a jovem.
Em junho, as investigações ganharam novos contornos com a descoberta de sêmen e sangue em 25 amostras coletadas no apartamento do empresário Francisco Sáenz Valiente, suspeito do homicídio. A presença dessas evidências trouxe novos questionamentos sobre o caso e pode impactar a versão apresentada pela defesa do suspeito.
A versão inicial do empresário apontava que Emmily teria cometido suicídio, após supostamente ter usado drogas e tido um surto psicótico. Contudo, amigas da vítima contestam essa narrativa, destacando que a jovem não tinha o hábito de se drogar ou beber excessivamente. A família da vítima também contesta a alegação de suicídio, apontando marcas de arranhões no corpo de Francisco e Juliana Mourão, que estava presente no local.
A acusação inicial de feminicídio foi retirada, mas o suspeito ainda responde por homicídio. O caso segue sem resolução definitiva, enquanto as autoridades argentinas buscam esclarecer as circunstâncias da morte de Emmily Rodrigues.