Movimento “Chega de Poluição Sonora” completa quatro anos de defesa dos moradores de Lauro de Freitas
O movimento destaca a necessidade de transparência nas ações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e do Conselho Municipal de Política Ambiental Integrada
Foto: Arquivo pessoal
Criado em dezembro de 2020, o Movimento “Chega de Poluição Sonora” tem sido uma voz ativa contra o aumento da poluição sonora em Lauro de Freitas, na Bahia. O grupo surgiu em resposta ao Projeto de Lei nº 072/2020, que ampliou os limites de ruído e estendeu o horário para som alto até as 22h, resultando na Lei nº 1.931/2021. Com pouca consulta pública, a nova legislação trouxe insatisfação e uma piora na qualidade de vida em vários bairros da cidade.
A partir dessa insatisfação, moradores e entidades uniram-se ao movimento, formalizando uma denúncia junto ao Ministério Público da Bahia em busca de apoio legal. Segundo Hendrik Aquino, líder do movimento, a poluição sonora é uma ameaça real à saúde, afetando crianças, idosos, autistas, enfermos e animais. “O barulho descontrolado não é questão de lazer ou trabalho, mas sim um problema de saúde pública que precisa de uma resposta firme do poder público”, ressalta Hendrik.
O movimento destaca a necessidade de transparência nas ações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e do Conselho Municipal de Política Ambiental Integrada (COMPAI), responsáveis pela fiscalização. Campanhas educativas, como a iniciativa “Sextou pra você?”, orientam a população sobre o aumento de ocorrências em sextas-feiras e feriados.
Para denunciar casos de poluição sonora, os moradores podem acionar o CIMU – Centro Integrado de Mobilidade Urbana – pelo WhatsApp (71 3369-3710), solicitando um número de protocolo para acompanhar o caso. Caso não sejam atendidos, é recomendado enviar o protocolo à Ouvidoria Geral do Município no e-mail [email protected], com cópia para [email protected].
Há quatro anos, o movimento atua para garantir o direito ao sossego e bem-estar dos moradores de Lauro de Freitas, com apoio a campanhas e orientações para que a população seja ouvida e respeitada.