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Bahia

MP-BA cumpre mandados de busca e apreensão em Serra do Ramalho e Urandi

Ação visa apurar lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

Por Da Redação
Ás

MP-BA cumpre mandados de busca e apreensão em Serra do Ramalho e Urandi

Foto: Divulgação

O Ministério Público da Bahia (MP-BA), através do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), cumpriu nesta terça-feira (14) três mandados de busca e apreensão nos municípios de Serra do Ramalho e Urandi. A ação faz parte da Operação Plata, deflagrada em conjunto com o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN), que apura lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas. 

A suspeita é de que tenham sido lavados mais de R$ 23 milhões com a compra de imóveis, fazendas, rebanhos bovinos e com o uso de igrejas. No total, foram  cumpridos sete mandados de prisão e outros 43 de busca e apreensão. Também houve cumprimento nos  estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Ceará, Paraíba e no Distrito Federal. 

Investigações

O esquema seria liderado por Valdeci Alves dos Santos, também conhecido por Colorido, tendo seu irmão Geraldo dos Santos Filho como braço direito. Valdeci é originário da região do Seridó potiguar e é apontado como o segundo maior chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC). O esquema, conforme o MPRN,  tem mais de duas décadas. 

As investigações apontam que os irmãos ocultaram e dissimularam a origem criminosa de seus recursos provenientes do tráfico de drogas por meio do uso de “laranjas” recrutados de várias regiões do país. O dinheiro era lavado com a compra de bens e animais em nome desses laranjas, a maioria irmãos, filhos, cunhados e sobrinhos de Valdeci e Geraldo. Segundo o MPRN, Geraldo dos Santos Filho e a mulher dele abriram pelo menos sete igrejas evangélicas. 

A ação cumpriu mandados de busca e apreensão em algumas delas. Pelo menos mais outras 22 pessoas estão sendo investigadas. A Justiça determinou o bloqueio e indisponibilidade de bens até o limite de R$ 23.417.243,37 relacionados a 28 contas bancárias dos suspeitos.

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