MP denuncia treze pessoas por morte de jovens entregues para execução em Salvador
Bruno Barros e Yan Barros foram levados do Atacadão Atakarejo, no bairro de Amaralina, e entregues para execução no bairro do Nordeste de Amaralina
Foto: Reprodução
Treze pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público estadual por homicídio qualificado, constrangimento ilegal, extorsão, cárcere privado e ocultação de cadáver, no caso da morte de Bruno Barros da Silva e Yan Barros da Silva no dia 26 de abril. As vítimas eram tio e sobrinho, e foram levadas do interior da loja Atacadão Atakarejo, no bairro de Amaralina, e entregues para execução no bairro do Nordeste de Amaralina, na localidade do Boqueirão, em Salvador.
A denúncia foi oferecida nesta segunda-feira (12) pela promotora de Justiça Ana Rita Cerqueira Nascimento, coordenadora do Núcleo do Júri (NUJ). Ela requereu a decretação da prisão preventiva de todos os denunciados, para viabilizar a continuidade da instrução criminal, da aplicação penal e a garantia da ordem pública.
Foram denunciados pelos crimes de homicídio qualificado (por motivo torpe, meio cruel e sem possibilitar a defesa das vítimas), constrangimento ilegal e extorsão o gerente-geral da loja Agnaldo Santos de Assis e os prepostos Cláudio Reis Novais e Cristiano Rebouças Simões. Por crimes de homicídio qualificado e cárcere privado, foram denunciados Victor Juan Caetano Almeida, David de Oliveira Santos e Francisco Santos Menezes. Eles foram apontados como responsáveis por entregar as vítimas aos executores.
Lucas dos Santos, João Paulo Souza Santos, Alex de Oliveira Santos, Janderson Luís Silva de Oliveira e Rafael Assis Amaro Nascimento foram denunciados por homicídio qualificado, identificados como os responsáveis pela execução.
O MP denunciou ainda Michel da Silva Lins e Ellyjorge Santos Lima por ocultação de cadáver.