Política

MP Eleitoral pede suspensão da candidatura de Pablo Marçal

Ação afirma que Marçal desenvolve uma 'estratégia de cooptação de colaboradores para disseminação de seus conteúdos em redes sociais'

Por Da Redação
Ás

Atualizado
MP Eleitoral pede suspensão da candidatura de Pablo Marçal

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério Público Eleitoral entrou com uma ação contra o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, para pedir o cancelamento do registro de candidatura do coach e a abertura de uma investigação por abuso de poder econômico.

A ação foi aberta depois que a representação do PSB, partido da candidata Tabata Amaral, afirmar que Marçal desenvolve uma "estratégia de cooptação de colaboradores para disseminação de seus conteúdos em redes sociais".

Já o candidato Pablo Marçal, confirmou que os advogados já foram notificados e que estão preparando uma resposta, ele ainda acrescentou que a acusação "não tem fundamento e que não houve financiamento nem na pré-campanha nem na campanha". "Tudo isso é uma tentativa de frear o fenômeno Marçal".

De acordo com o ato, a prevê claramente quando há "transgressão pertinente à origem de valores pecuniários, o abuso de poder econômico, o abuso de poder de autoridade e o uso indevido de meios de comunicação social em benefício de candidaturas devem ser reprimidos com veemência, gerando a cassação do registro/diploma e a pena de inelegibilidade cominada potenciada por oito anos quando demonstrada a procedência das acusações."

O ato ainda cita uma reportagem do jornal "O Globo": "Marçal turbina audiência nas redes sociais com promessa de ganhos financeiros a apoiadores"

"O estímulo das redes sociais para replicar sua propaganda eleitoral é financiado, mediante a promessa de pagamentos aos 'cabos eleitorais' e 'simpatizantes' para que as ideias sejam disseminadas no sentido de apoio eleitoral à sua candidatura", afirma o MP Eleitoral, de acordo com o material e com a documentação.

"Neste sentido, tem-se que o impulsionamento pago é vedado pela legislação eleitoral. Para desviar desta proibição, o candidato não faz o impulsionamento diretamente. Ao contrário, estimula o pretenso cabo eleitoral ou eleitor para que, de vontade própria, façam sua própria postagem ou propaganda. Neste momento, poder-se-ia até identificar a voluntariedade. Mas o comportamento não repousou apenas neste aspecto."

Em nota, a campanha do candidato Pablo Marçal (PRTB) afirma que "não há financiamento nenhum por trás disso".

"Não há financiamento nenhum por trás disso, nem na pré-campanha, nem na campanha. Isso é só uma tentativa desesperada do bloco da esquerda, MDB, PSB, PT e PSOL, de tentar frear quem realmente vai vencer as eleições. Essa manobra só reforça o medo que estão do efeito Marçal, mas eles não vão nos parar!", diz a nota enviada pela assessoria do candidato.

MP eleitoral também questionou a campanha do candidato Guilherme Boulos (PSOL).

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