MPF abre terceiro inquérito por compra de respiradores na Bahia
Processo foi realizado pelo Consórcio Nordeste, já investigado pelo órgão
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O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito para apurar supostas irregularidades em uma nova compra de respiradores feita Consórcio Nordeste.
A compra, com utilização do Fundo Estadual de Saúde da Bahia foi realizada junto à empresa Pulsar Developmet Internactional LTD.
Em junho, o governo da Bahia informou que por não conseguir entregar 750 respiradores na data prevista em contrato, a empresa Pulsar devolveu US$ 7,93 milhões ao Consórcio Nordeste, após solicitação do governador Rui Costa (PT), presidente do colegiado.
Na época, o governo da Bahia afirmou ainda que o chefe do Executivo baiano decidiu rescindir o contrato "por uma questão de segurança".
Agora, de acordo com portaria publicada na segunda-feira (06) pelo procurador da República, Fernando Tulio Silva, o inquérito vai “apurar eventuais irregularidades e os eventuais atos de improbidade administrativa relacionados à contratação da empresa” .
Esse é o terceiro inquérito instaurado pelo MPF que atinge diretamente o governador Rui Costa.
O órgão instaurou anteriormente inquérito para investigar irregularidades na compra fraudada de respiradores junto à empresa Hempcare.
Já em inquérito civil, o MPF atua com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), na investigação da compra de respiradores com a empresa Asano Eletronics.