MPF pede que ANP explique desabastecimento de gás de cozinha em algumas regiões
Ofício tem caráter de urgência
Foto: Agência Brasil
O Ministério Público Federal (MPF) pediu, na última quarta-feira (22), que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) explicasse o desabastecimento do gás liquefeito de petróleo (GLP) em algumas regiões do país. De acordo com informações recebidas pelo MPF, a agência reguladora continua exigindo o cumprimento da regra que veda o enchimento de botijões de gás por distribuidor diverso do recipiente, mesmo com a falta do produto por causa do novo coronavírus.
O MPF quer saber também qual o nível de desabastecimento de GLP nos últimos dois meses, a quantidade de notícias recebidas pela agência sobre a falta do produto no mesmo período, quais os municípios em que esses fatos ocorreram e a estimativa de famílias prejudicadas. Além disso, pede que a ANP explique as razões do desabastecimento e as medidas que estão sendo adotadas para sanar o problema.
O ofício enviado ao diretor-geral da ANP, José Gutman, tem caráter de urgência, considerando o impacto do desabastecimento aos consumidores, que poderão ser privados de produto de primeira necessidade durante a pandemia. O prazo para resposta é de cinco dias úteis.