MPF reforça acusações contra Wilson Witzel com pedidos de manutenção do afastamento do cargo
O documento foi encaminhado aos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
Foto: Agência Brasil
O Ministério Público Federal (MPF) reforçou as acusações contra Wilson Witzel na última terça-feira (1), com pedidos da manutenção do afastamento do cargo. O documento foi encaminhado aos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, que afirma ser "necessário para assegurar a ordem pública, a instrução criminal e a aplicação da lei."
A Corte Especial do STJ, que reúne os 15 mais antigos ministros da Corte, vai analisar nesta quarta-feira (2) a liminar deferida por Benedito Gonçalves. Witzel é suspeito de corrupção e lavagem de dinheiro. A investigação afirma que Witzel usou o cargo para estruturar uma "organização criminosa" que movimentou R$ 554 mil em propina. Esse valor teria sido destinado por empresários da saúde ao escritório de advocacia de sua esposa, Helena Witzel.
"Inclusive dinheiro entrando diretamente na conta do governador e da primeira-dama, fazendo com que tenha Wilson José Witzel, no exercício do cargo, incorrido em 25 crimes de corrupção passiva majorada e 25 delitos de lavagem de dinheiro", aponta Lindôra Araújo .
Três ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) já se declararam impedidos para analisar processos sobre o governador afastado do Rio de Janeiro.