MPF requer manutenção da prisão preventiva de desembargadora envolvida na venda de decisões no TJBA
Para o MP, medida é imprescindível para assegurar o não comprometimento das investigações

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O Ministério Público Federal (MPF) manteve um posicionamento favorável à prisão preventiva da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, que está sendo investigada pela venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA).
Nesta quinta-feira (19), a subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo se manifestou para o Supremo Tribunal Federal (STF), ao defender que todos os questionamentos levantados pela desembargadora no pedido de revogação da prisão preventiva “já foram devidamente discutidos e analisados pela relatoria, não cabendo mudança de entendimento neste momento, pois não houve alteração no contexto fático e jurídico que fundamentou o decreto prisional”.
O MPF ainda apontou que, além dos fortes indícios de lavagem de dinheiro, a desembargadora foi flagrada descumprindo ordem judicial do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O cumprimento foi desfeito quando Maria do Socorro manteve comunicação com funcionários do Tribunal da Justiça, e não respeitou a determinação judicial.