MP’s requerem que União viabilize pagamento do benefício emergencial de R$ 600
Solução é que o pagamento seja realizado também pelo BB e BNB
Foto: Agência Brasil
O Ministério Público do Estado da Bahia e o Ministério Público Federal solicitaram nesta quinta-feira (7), o aditamento da ação civil pública ajuizada no último sábado (2) contra a caixa Econômica Federal. No documento, os MPs requerem que a União seja determinada, no prazo de 10 dias, a descentralizar o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 por meio da inclusão das agências do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste no rol de instituições que podem realizar o pagamento.
De acordo com o promotor de Justiça Fernando Lins e o procurador da República Leandro Bastos Nunes, “a manutenção da atual rede bancária é absolutamente incapaz de lidar com os volumes financeiros e o alcance populacional proposto pelo auxílio emergencial”. Ainda segundo eles, o aditamento da ação civil pública se deu em razão do aspecto emergencial relacionado às aglomerações nas filas da Caixa, aliado à deficiência na prestação do serviço digital em prol da população apta a receber o benefício.
O texto pede também que a União implemente solução técnica capaz de oportunizar o saque do auxílio emergencial, por intermédio também das redes disponibilizadas pelos Bancos do Brasil (BB) e Banco do Nordeste (BNB).
O custo do benefício emergencial foi avaliado pelo Governo Federal em R$ 51,64 bilhões, e até o final de abril, aproximadamente 50 milhões de brasileiros já haviam recebido o benefício num período de apenas 15 dias.