MPT pede que ex-presidente da Caixa pague R$30,5 milhões por assédio a funcionárias
Ação também pede que os integrantes do conselho de administração do banco na época das agressões, paguem R$3 milhões por omissão
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Ministério Público do Trabalho (MPT) pediu nesta quinta-feira (29), que a justiça condene o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, a pagar R$30,5 milhões pelos danos que foram avisados às funcionárias que o acusaram de assédio moral e sexual.
O dinheiro da condenação deve ser revertido a um fundo destinado à proteção dos direitos dos trabalhadores. Os procuradores também pediram a condenação dos integrantes do Conselho de Administração da Caixa, que trabalhavam na época dos fatos, a pagar R$3 milhoes por omissão.
As denúncias se tornaram públicas em junho, quando algumas funcionárias que já tinham acionado a justiça, relataram as denúncias para a imprensa. Os procuradores também apontaram que durante a gestão de Pedro, houve "uma onda de afastamento por doenças mentais".
Em nota, a defesa do ex-presidente afirmou que o MPT agiu de forma "açodada” e que a ação civil pública tem carater eleitoreiro.