“Muito frustrado” diz Leo Prates sobre a primeira semana de vacinação em Salvador
Para o secretário de saúde de Salvador, o fracionamento para recebimento das doses é o que mais prejudica o processo
Foto: Reprodução
Na manhã desta sexta-feira (22), o secretário municipal de Saúde, Leo Prates, afirmou que termina a primeira semana de vacinação em Salvador “muito frustrado”, em razão das limitações para a imunização da população que compõe o primeiro grupo prioritário. Para ele, o fracionamento para recebimento das doses é o fato que mais prejudica o processo.
“É o que temos para hoje e o problema é matemático. Eu preciso 169 mil pessoas, mas eu não tenho doses suficientes para vacinar. Então, o fracionamento vai gerar esse tipo de injustiça, e isso me deixa entristecido”, disse, apesar de reconhecer que, no cenário comparativo nacional, a capital baiana tem sido referência no processo de vacinação.
Sobre a vacina importada da Índia, que deve chegar ao Brasil, Leo Prates afirmou que a expectativa é que o país recebe 2 milhões de doses e que, pensando na proporção, Salvador deve ficar com a quota de cerca de 29 mil doses, o que daria para imunizar quase 15 mil pessoas.
“Estamos recebendo as doses a conta-gotas e isso dificulta muito a gente. Inicialmente, tínhamos a ideia de ter dois drives-thru para médicos e idosos, para que eles fossem se vacinar. Isso facilitaria, porque as pessoas iriam até o local. Mas, agora acontece que eu preciso levar as vacinas até as pessoas”, concluiu.