Mulher é condenada nos EUA por simular o próprio sequestro para voltar com ex
Como parte da sentença, Sherri ainda deve pagar US$ 309.902 em restituição por perdas relacionadas aos crimes e o processo
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Uma mulher foi condenada a 18 meses de prisão por simular seu próprio sequestro em 2016 e inventar uma história elaborada para o FBI. Na época, as autoridades do país levantaram uma extensa e cara busca por criminosos inventados durante semanas.
Entretanto, o plano de Sherri Papini, 40, morada de Redding, era retomar seu relacionamento com um ex, também envolvido no esquema. A resolução da Justiça do estado da Califórnia foi confirmada ao The New York Times.
De acordo com a medida, a mulher fingiu que havia desaparecido enquanto fazia uma caminhada de rotina em 2 de novembro, Dia de Ação de Graças. Ela foi encontrada pela polícia 22 dias depois, amarrada e com vários ferimentos, incluindo o nariz quebrado.
Em depoimento, Papini afirmou ter sido sequestrada por duas mulheres hispânicas que a ameaçaram com uma arma. Mas os investigadores não conseguiram determinar a motivação do crime e nenhuma prisão foi feita.
Em 2020, as suspeitas se voltaram contra Sherri. Em realização de um teste de DNA, os agentes verificaram uma conexão com um membro da família de um ex-namorado da mulher.
Diante disso, os investigadores coletaram uma amostra de material genético do ex-namorado de Sherri e o resultado o indicou como suspeito de envolvimento no sequestro. Ao ser chamado para prestar esclarecimento, ele confessou ter participado do plano.
Como parte da sentença, o juiz estabeleceu que Sherri pague US$ 309.902 (aproximadamente R$ 1,6 milhão) em restituição por perdas relacionadas aos crimes e o processo.