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Mulher pula de carro após ser assediada por motorista de app em São Paulo

Segundo mãe da vítima, homem mudou o roteiro da viagem, começou a agir de forma agressiva e correr em alta velocidade

Por Da Redação
Ás

Mulher pula de carro após ser assediada por motorista de app em São Paulo

Foto: Reprodução / Google Street View

Após ser assediada pelo motorista, uma mulher pulou de um carro de aplicativo em movimento, na marginal Tietê, na região da zona leste de São Paulo, na última terça-feira (9). 

A vítima foi até um shopping com uma amiga e na volta solicitou um carro por meio do aplicativo. A viagem seria da região do Tatuapé até a Vila Maria, ambos bairros da zona leste da capital paulista. Depois de deixar a amiga em sua residência, na rua Fernandez Pinheiro, o motorista, segundo a vítima, começou uma conversa estranha. Ela também percebeu que ele estava fazendo um caminho diferente.

Assustada, a mulher então mandou uma mensagem ao pai em que dizia que estava com medo. Ele instruiu que ela fizesse uma ligação para ele dizendo que se encontrava em um carro de aplicativo e que o caminho estava errado, porque o motorista dirigia no sentido oposto da marginal à casa da vítima. O pai orientou ainda que a filha falasse para o motorista parar, porque ela queria descer.

Durante a ligação, o pai da vítima ouviu a jovem chorando, assustada, e pedindo ao motorista que parasse. Nesse momento, a ligação caiu. O pai, desesperado, pegou a chave do carro e a carteira e saiu correndo.

A mãe, que ficou em casa, ligou para a filha por chamada de vídeo. Ela atendeu e disse que estava na delegacia. Relatou também que, após um ataque de pânico, o motorista começou a diminuir a velocidade. Ela então decidiu pular do carro em movimento na marginal Tietê, próximo à avenida Presidente Dutra.

Segundo ela, um policial militar que estava próximo ao local e presenciou a cena e ajudou a jovem. No entanto, o pai da jovem diz que o policial informou que não poderia fazer nada, uma vez que o motorista "apenas não obedeceu à ordem de parada" dada por ela. Em resposta à vítima, que também disse que havia sofrido violência psicológica, o agente respondeu que isso "não estava no papel".

Pai e filha voltaram para casa e formalizaram uma denúncia no aplicativo da Uber, que informou que analisaria o caso. Também foi registrado um boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher.

O que diz a Uber

Em nota enviada à reportagem do R7, nesta sexta-feira (10), a Uber informou que repudia qualquer tipo de comportamento abusivo contra mulheres e acredita na importância de combater e denunciar casos de assédio e violência.

"O motorista parceiro teve sua conta desativada da plataforma e a empresa se coloca à disposição para colaborar com as autoridades no curso das investigações", diz a nota.
 

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