Mulher trans é espacanda em Maceió após pedir que som fosse abaixado
Vítima foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), onde foi submetida ao exame de corpo de delito
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A advogada Rayanni Albuquerque denunciou o espancamento da mulher trans e ativista Lanna Hellen, no último dia 2 de novembro, em Maceió. Segundo Rayanni, a vítima foi agredida por três homens após pedir que diminuíssem o volume do som, pois fazia uma transmissão ao vivo nas redes sociais.
Após ser espancada, Lanna foi à Polícia Civil e registrou um Boletim de Ocorrência, mas o caso acabou sendo tratado como “vias de fato” - agressões que não causam lesão corporal. Ou seja, a situação não se enquadraria no que realmente aconteceu, de acordo com a advogada, que nesta erça-feira (5), foi recebida pelo delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier.
Para que seja iniciada a investigação, a vítima foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), onde foi submetida ao exame de corpo de delito. “Houve erro porque não se tratou de vias de fato, mas ela foi espancada. Temos imagens que comprovam”, disse Albuquerque.