Vídeo: Muniz diz que professores da rede municipal têm direito à greve, mas cobra coerência do sindicato
Presidente da Câmara pediu que representantes da categoria aceitem proposta de Bruno Reis

Foto: Farol da Bahia
O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), disse nesta segunda-feira (12), em conversa com a imprensa, que os professores da rede municipal têm direito de pleitear melhorias da categoria fazendo greve. No entanto, ele disse esperar que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (APLB) tenha o mesmo entendimento do acordo feito com o governo da Bahia e aceite a proposta oferecida pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil).
“Isso será resolvido em breve. Os professores têm todo direito de fazerem o que estão fazendo, pois estão reivindicando algo que eles acham que têm direito. Isso é natural. Tenho certeza de que o prefeito Bruno Reis vai fazer algo que venha satisfazer esses professores”, disse o presidente do Legislativo baiano.
“No entanto, espero que o sindicato ou as associações da categoria tenham o mesmo entendimento que tiveram com o governo do Estado. Não pode ter dois pesos e duas medidas. [...] Espero que aceitem a proposta ”, completou.
Em março, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) entrou em acordo com o sindicato da categoria e garantiu o reajuste salarial dos profissionais da Educação Básica da rede estadual em 2025 e 2026. Para este ano, ficou definido reajuste de 6,27% em maio, retroativo a janeiro. Com este percentual de aumento, o vencimento básico inicial da carreira será de R$ 4.965,24, 2% acima do piso nacional da categoria.
Greve professores da rede municipal
Na última terça-feira (6), os professores da rede municipal de ensino decretaram greve por tempo indeterminado em resposta à insatisfação com a proposta salarial apresentada pela Prefeitura da capital baiana: reajuste linear de 4% no salário da categoria, dividido em duas parcelas.
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Os trabalhadores rejeitaram a proposta porque a consideraram insuficiente para garantir o piso nacional do magistério. Na tarde desta segunda-feira (12), a categoria realizou uma assembleia para discutir a proposta. Até o momento, a greve continua.