Musk pediu empréstimo a 12 bancos para conseguir comprar Twitter
O CEO do Tesla também precisou tirar US$ 21 bilhões do seu dinheiro pessoal

Foto: Reprodução/Pixabay
Na última segunda-feira (25), Elon Musk, anunciou a compra do Twitter pelo preço de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 216 bilhões). Recentemente, ele havia recebido US$ 2,89 bilhões em ações da companhia e, aparentemente, já tinha a ideia de comprar a rede social há muito tempo.
Foi há 12 dias que o CEO da Tesla ofereceu o acordo bilionário para o Twitter. A oferta foi revelada em 14 de abril, pouco tempo depois que o empresário adquiriu ações da empresa. Depois de oferecer o valor, o conselho do Twitter passou a analisar a proposta e esperou que tivesse outro comprador para oferecer um preço maior que o de Musk.
“O objetivo de Elon de criar uma plataforma que seja ‘máxima confiável e amplamente inclusiva’ é o correto. Este também é o objetivo do Parag Agrawal, e por isso o escolhi. Obrigado a ambos por tirar a empresa de uma situação impossível. Este é o caminho certo”, tuitou Jack Dorsey, cofundador do Twitter, após a compra.
Como Musk conseguiu dinheiro para efetivar a compra
O empresário se reuniu com pelo menos sete bancos que concordaram em realizar um empréstimo de US$ 13 bilhões, enquanto outros cinco concordaram com empréstimos de US$ 12,5 bilhões, o que totalizou US$ 25,5 bilhões.
Musk também usou US$ 12,5 bilhões em ações da Tesla. No final, ele deve pagar mais de US$ 400 milhões por ano para a dívida ser abatida. Com isso, ele ainda se comprometeu em entregar US$ 21 bilhões do seu dinheiro pessoal para finalizar a compra.
Elon Musk é considerado o homem mais rico do mundo com quase US$ 265 bilhões. No entanto, a maior parte do dinheiro está envolvido com ações da Tesla, SpaceX e outras empresas.
“Espero que até meus piores críticos permaneçam no Twitter, porque é isso que significa liberdade de expressão”, disse o bilionário no Twitter na tarde de ontem, pouco antes da negociação ser divulgada publicamente.