Na Bahia, 10% da população sofre de asma; saiba onde procurar ajuda para a doença
Na capital baiana, o tratamento pode ser feito de forma gratuita através do Sistema Único de Saúde (SUS)

Foto: Agência Brasil
Nesta terça-feira (7), é celebrado o Dia Mundial da Asma. A data busca conscientizar sobre a doença que atinge cerca de 20 milhões de brasileiros e que, se não tratada corretamente, pode levar à morte.
Na Bahia, 10% da população sofre com a doença. No ano passado, cerca de 10,3 mil pessoas foram internadas por causa de crises asmáticas em todo o estado. Neste ano, até o momento, este número chega a 811 internados e 66 mortos vítimas da doença.
A asma, também conhecida como “bronquite asmática” ou como “bronquite alérgica", é uma doença que acomete os pulmões, acompanhada de uma inflamação crônica dos brônquios (tubos que levam o ar para dentro dos pulmões).
O tratamento da doença é feito através de corticoide inalatório, através das ‘bombinhas’ e varia de acordo com a severidade da doença, com a necessidade de associação a outros medicamentos em casos mais severos.
Na capital baiana, o tratamento pode ser feito de forma gratuita através do Sistema Único de Saúde (SUS). O Hospital Especializado Octavio Mangabeira (HEOM), localizado no bairro do Pau Miúdo, oferece acompanhamento para pacientes com a doença.
Outra unidade de saúde que também oferece acompanhamento para a asma é o Hospital Universitário Professor Edgard Santos, no bairro do Canela. Lá, o tratamento é disponibilizado para quadros leves e graves de asma.
Através do SUS, ainda é possível ter acesso a medicamentos para as formas leve e grave da doença. Dentre eles estão corticoides inalatórios, para a forma leve, administrado através das bombinhas e Omalizumabe e Mepolizumabe, administrados por via subcutânea para a asma grave.