‘Naming rights’: uso de marcas em nomes de estádios já movimenta R$ 200 milhões no Brasil
Consolidada no exterior, estratégia tem se popularizado no país
Foto: Divulgação
Consolidado internacionalmente, o conceito de naming rights – no qual empresas adquirem o direito de associar a marca ao nome de uma arena ou teatro – está ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Conforme informações do jornal O Globo, estimativas do setor apontam que esse mercado já movimenta cerca de R$ 200 milhões anualmente, com contratos que podem chegar a duas décadas e passar de R$ 1 bilhão no período.
O naming rights representa uma ferramenta adicional de marketing para as marcas, visando aumentar a exposição e criar experiências positivas entre os consumidores, fortalecendo o relacionamento com os clientes.
No último mês de dezembro, o estádio do Morumbi, propriedade do São Paulo Futebol Clube, firmou uma parceria de patrocínio com a marca de chocolate Bis, da Mondelez, e passou a ser chamado de MorumBIS, em um contrato estimado em R$ 75 milhões por três anos. Na Bahia, a Arena Fonte Nova fechou um acordo de R$ 52 milhões para adotar o nome Casa de Apostas em um projeto com duração de quatro anos.
No Estádio Nilton Santos, também conhecido como Engenhão, o Botafogo relata estar em negociações com potenciais patrocinadores de naming rights. Somente em 2023, o local recebeu 1,3 milhão de espectadores para eventos e gerou uma receita de R$ 20 milhões.