"Não dá para ser um cheque em branco”, diz Carlos Portinho sobre PEC de Transição
Lider do governo no Senado afirma que o Planalto está disposto a dialogar

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
O líder do governo no Senado Federal, Carlos Portinho (PL-RJ), disse nesta quinta-feira (17), que a minuta da PEC da Transição apresentada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “não dá para ser um cheque em branco”.
O aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) cobrou que o novo governo apresente um ministro da Economia.O senador afirmou que o atual governo “está disposto a dialogar para ter o auxílio no valor de R$ 600”. Hoje, o benefício é chamado de Auxílio Brasil, mas retomará o nome de Bolsa Família no governo Lula. “É um ponto de convergência entre os parlamentares”.
Portinho falou ainda sobre o fato de o Bolsa Família ser excepcionalizado do teto de gastos públicos. “É difícil ser extrateto — e por um período de quatro anos — por conta da responsabilidade fiscal. Não adianta dar o aumento e causar inflação, crescimento dos juros. Tudo isso vai corroer o valor de compra. Ou seja, não haverá ganho”.