'Não temos protecionismo', diz CBF à Conmebol sobre racismo de palmeirense
No ambiente em que já viveu conflitos por cobrar penas mais duras por parte da Conmebol, Ednaldo rechaçou o "protecionismo"

Foto: Staff Images/ CBF
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, aproveitou o Congresso da Conmebol, nesta quinta-feira (10), para se manifestar sobre o caso de gestos racistas envolvendo um torcedor do Palmeiras na Libertadores.
No ambiente em que já viveu conflitos por cobrar penas mais duras por parte da Conmebol, Ednaldo rechaçou o "protecionismo".
"A CBF vai fazer, como tem sido feito. Da mesma forma. Não temos protecionismo. Combater a discriminação não é de forma parcial. É de forma linear", disse Ednaldo.
O episódio aconteceu nesta quarta-feira (9) e foi direcionado a torcedores do Cerro Porteño. Ou seja, uma inversão da situação envolvendo Luighi, na Libertadores Sub-20.
"O Brasil não está livre disso. Ontem mesmo teve um fato no jogo do Palmeiras. A CBF trabalha com a mesma lisura, independência e isonomia naquilo que cobra em outros locais", acrescentou o presidente da CBF.
Ednaldo ainda elogiou a reunião do começo da semana com os dirigentes da Conmebol. No encontro, ele repassou sugestões para mudanças na forma com a qual os casos de racismo são tratados no âmbito da Conmebol.
"Foi muito importante a reunião do Conselho da Conmebol no dia 7. O presidente Alejandro colocou que pode instituir penas desportivas nas competições da Conmebol. E possa ser um fato agregador", emendou.
Ednaldo disse ainda que a CBF soltaria nota oficial sobre o caso do palmeirense.
O Palmeiras já virou alvo de um procedimento disciplinar e pode ser punido, a exemplo do que aconteceu com o Cerro Porteño.
O presidente da CBF aproveitou o Congresso para endossar o que os outros presidentes dos países ligados à Conmebol fizeram: declarar apoio à reeleição de Alejandro Domínguez como presidente da entidade.