NASA captura nanojato, evento solar difícil de ser registrado

Evento é supostamente responsável por impulsionar o aquecimento da atmosfera

Por Da Redação
Ás

NASA captura nanojato, evento solar difícil de ser registrado

Foto: Divulgação

Uma captura foi realizada pelo satélite Interface Region Imaging Spectrograph (IRIS), utilizado para coletar informações a respeito do movimento de calor e energia do Sol nas camadas mais baixas do astro, trouxeram à luz um fenômeno difícil de identificar, o nanojato, supostamente responsável por impulsionar o aquecimento da atmosfera externa da estrela e elevá-la a temperaturas assustadoramente altas (milhões de graus). Os resultado foram publicados na revista Nature Astronomy. 

Os movimentos são pequenos e ocorrem em alta velocidade, o que dificulta sua identificação. Em abril de 2014, pesquisadores de NASA notaram jatos brilhantes durante um evento chamado chuva coronal, onde preciptações de plasma, ou gás eletrificado, gotejavam na atmosfera externa. A plasma resfriado caiu da coroa em uma superfície bem mais "fresca" do local e revelou, pela primeira vez em detalhes, como o processo funciona.

"A partir de observações coordenadas de alta resolução multibanda, relatamos a descoberta de nanojatos muito rápidos e explosivos, a assinatura reveladora de nanoflares baseados em reconexão resultando em aquecimento coronal", relatam os cientistas à frente do estudo. "Nanojatos são considerados uma prova cabal da presença de nanoflares", disse a NASA em um comunicado.

A Agência Espacial Europeia, Solar Orbiter, também se dedica a visualizar as novidades a respeito do sol. "A coroa solar é moldada e misteriosamente aquecida a milhões de graus pelo campo magnético do Sol. Há muito se supõe que o aquecimento resulta de uma miríade de minúsculas explosões de energia magnética chamadas nanoflares, impulsionadas pelo processo fundamental de reconexão magnética. Nanojatos são, portanto, elementos-chave do aquecimento em andamento", declararam.

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