Neste domingo, Espanha tem sua segunda eleição do ano em busca de um primeiro-ministro
Para que um partido consiga a maioria, ele precisa de 176 assentos
Foto: Reprodução | Reuters/Susana Vera
Neste domingo (10), a Espanha realiza sua segunda eleição geral neste ano. E mais uma vez um partido deve sair vencedor, mas sem conseguir a maioria no Parlamento para determinar quem será o primeiro-ministro (que na Espanha é chamado de presidente do governo).
Segundo pesquisas, o Partido Socialista Obrero Español (PSOE) deve repetir a vitória que obteve em 28 de abril, mas conquistar ainda menos assentos, o que tornará mais difícil para o atual primeiro-ministro interino, Pedro Sánchez, formar um governo.
Para que um partido consiga a maioria, ele precisa de 176 assentos. Em abril, o PSOE obteve 123 e não conseguiu apoio suficiente de outras siglas.
Em setembro, o rei Felipe realizou consultas com os quatro principais partidos, após cinco meses de impasse, e verificou que não havia acordo para a formação de um governo, o que determinou a realização destas novas eleições.
O jornal espanhol “El País” publicou esta semana, uma média com os números apontados por pesquisas - divulgadas até o dia 3 de novembro - que indicam uma vitória do PSOE, com 27,2%, seguido pelo Partido Popular (PP), com 21,1%, Vox (12,8%), a coalizão Unidas Podemos (dos partidos de esquerda Podemos e Izquierda Unida), com 12,7%, Ciudadanos, com 9% e Más País, com 3,8%.
Com essas médias, o jornal fez projeções de que o PSOE conquistaria 117 assentos, o PP teria 92, o Vox ficaria com 46, o Unidas Podemos com 35 e o Ciudadanos com 18.
Este quadro aponta uma queda do PSOE, de Pedro Sanchéz, do Unidas Podemos e do Ciudadanos, e um crescimento, do PP, de Pablo Casado, principal adversário de Sánchez na disputa pelo cargo de premiê, e do Vox, de extrema-direita.
