Neurocirurgião é investigado por estupro de vulnerável e armazenar pornografia infantil no litoral de SP
Imagens feitas pelo próprio médico contra pacientes foram apreendidas pela Polícia Civil
Foto: Reprodução
Um médico neurocirurgião de Santos, no litoral de São Paulo, identificado como João Luís Cabral Júnior, de 52 anos, é investigado por armazenar imagens de pornografia infantil e estuprar pacientes desacordadas. A defesa do profissional divulgou no sábado (21), que o médico vai provar a inocência "no momento processual oportuno".
Equipes policiais estiveram na casa do médico, no bairro Ponta da Praia, para cumprir mandado de busca e apreensão referente a um inquérito policial sobre armazenamento de materiais com cenas de sexo explícito ou pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
De acordo com o g1, João atendeu os policiais e se apresentou como um “conceituado médico neurocirurgião”. Ao ser questionado sobre as denúncias, ele negou qualquer prática criminosa.
Contudo, policiais apreenderam quatro notebook, um computador, um HD externo e o celular do médico, onde encontraram arquivos com cenas de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade sexual.
A equipe policial também encontrou vídeos feitos pelo próprio autor. Em um deles, o médico filmou por debaixo da mesa uma paciente que estava de saia durante uma consulta médica dele.
Outro arquivo continha um vídeo da genitália de uma paciente sedada que estava deitada em uma maca para procedimento cirúrgico. Havia ainda imagens feitas pelo suspeito de uma jovem dormindo com camisola e calcinha em um quarto de hospital.
Os casos se caracterizam como estupro de vulnerável e o médico foi preso no dia 26 de setembro. O caso é investigado sob sigilo pela Delegacia Seccional de Taboão da Serra.
