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Michel Telles

No ar em "Renascer", ator Matheus Nachtergaele diz que álcool era uma ameaça: 'Fiz cenas alcoolizado'

Aos detalhes...

Por Michel Telles
Ás

No ar em "Renascer", ator Matheus Nachtergaele diz que álcool era uma ameaça: 'Fiz cenas alcoolizado'

Foto: Reprodução/Instagram

Dando um show em  "Renascer", o talentoso Matheus Nachtergaele que estava há dez anos afastado das novelas, vive um nova fase. Mais sóbrio e menos boêmio. O ator de 56 anos revela que decidiu parar de beber porque o álcool, segundo ele, é uma ameaça ao seu bem viver. "Não bebo há 10 anos, considero o álcool uma ameaça ao meu bem viver. Mas bebi durante muitos anos com bastante alegria e tenho memórias maravilhosas de muitos porres homéricos... Achei bom que estivesse transitando com alguma liberdade, mesmo com as proibições da fama. Não me encastelei. Poderia fazer a mesma coisa encasteladinho, ninguém saberia. Estava fazendo o que todo mundo faz, só que era eu ", revelou o ator à "Veja". 

Nachtergaele entrega também que já chegou a atuar algumas vezes alcoolizado a pedido de um diretor:

"Não fiz vários trabalhos assim, mas fiz algumas cenas alcoolizado no cinema do Cláudio Assis, a pedido dele, em combinação conjunta. Era como experimentar o que aconteceria. Tipo, o personagem está bêbado? Esteja bêbado também e vamos ver o que acontece... Em 'Baixio das bestas", eu bebia e, quanto mais bebia, mais o Claudio mandava eu beber. Até que ele achasse que estava pronto para entrar em cena. Não foi fácil".                                Nascido em São Paulo, em 1969, filho do ator belga Jean-Pierre Nachtergaele, Matheus começou no Centro de Pesquisa Teatral de Antunes Filho e na companhia Teatro da Vertigem, quando chamou atenção por seu trabalho em O livro de Jó, de 1995. Estreou no cinema como o guerrilheiro Jonas de O que é isso, companheiro? (1997), de Bruno Barreto. Na televisão, trabalhou em várias minisséries de sucesso, entre elas O auto da Compadecida, com direção de Guel Arraes, que em 2000 chegou às telas de cinema em versão reduzida. Por esse trabalho, recebeu o prêmio de melhor ator no Grande Prêmio Cinema Brasil. Foi um dos poucos atores profissionais escalados para Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles, que recebeu no Festival de Havana um prêmio especial para o conjunto do elenco. Em 2008, lançou seu primeiro longa como diretor, A festa da menina morta, produzido por Vânia Catani. O filme foi selecionado para a mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes e recebeu no Festival de Gramado 2008 os prêmios de melhor ator, melhor fotografia, melhor música, melhor filme do júri popular e prêmio da crítica. No Festival do Rio 2008, também levou os prêmios de melhor direção ficção e melhor ator.

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