Coronavírus

No Brasil, 514 crianças de até 5 anos já morreram de covid-19

Os dados são do Ministério da Saúde

Por Da Redação
Ás

No Brasil, 514 crianças de até 5 anos já morreram de covid-19

Foto: Getty Images

De acordo com o Ministério da Saúde, até o dia 05 de dezembro o coronavírus já infectou mais de 66 milhões de pessoas no mundo. O Brasil é o terceiro país com o maior número de casos: 6,5 milhões. Em relação à mortes, foram mais de 1,5 milhões em todo mundo e, no Brasil, mais de 176 mil. Segundo o órgão, o número de recuperados é de 64,2% no globo.

Os dados apontam que até 5 de dezembro, mais de 6,8 mil crianças de até 5 anos foram infectadas. Destas, 3.159 eram bebês de até 1 ano. 

De acordo com o gerente médico e infectologista, Francisco Ivanildo Oliveira, em um dos maiores hospitais infantis de São Paulo, no mês de novembro, se comparado ao mês anterior, cresceu 90% o número de crianças que testaram positivo para covid. “Em relação aos testes para SARS-CoV-2, entre os exames coletados durante outubro, tivemos 53 amostras positivas, enquanto em novembro foram 101, o que representa um aumento de 90%”.

O especialista explica que diferente do que se acreditava, as crianças não estão contraindo a doença nas escolas. "A grande preocupação com a reabertura presencial das escolas era de que elas contraíssem o vírus dos colegas e levassem para casa. No entanto, o que observamos é exatamente o contrário: a criança deixa de ir para a escola preventivamente, mas acaba pegando do pai, da mãe ou de um dos avós, em casa. Pegam de seus familiares".  

Segundo o infectologista, o aumento de casos entre as crianças não deve ser motivo de alarde geral, mas, sim, de reforçar as medidas de prevenção da doença entre crianças e adultos. 

De acordo com os dados do Ministério da Saúde, a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica, que pode estar ligada ao coronavírus, já registrou 511 casos no Brasil, com 35 mortes. Ainda segundo a pasta, um total 1.132 bebês com até um ano morreram com Síndrome Respiratória Aguda Grave desde o início da pandemia, sendo 710 casos não especificados e 31 em investigação. 

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