Nome social no título de eleitor cresce quatro vezes em quatro anos, afirma TSE
O total passou de 7,9 mil, em 2018, para 37,6 mil em 2022

Foto: Reprodução/Agência Brasil
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelou que o número de pessoas que solicitaram a inclusão de nome social no título de eleitor cresceu quatro vezes desde 2018, quando o registro foi autorizado pela primeira vez. O total passou de 7,9 mil, naquele ano, para 37,6 mil em 2022.
No entanto, a divisão desse segmento não é igual ao longo do eleitorado: 58% desse público tem de 16 a 24 anos. Quando acrescentados os eleitores com até 29 anos, o percentual chega a 71,5%.
O TSE destaca que pessoas transgênero e travestis possuem direito à inclusão do nome social no título de eleitor. Conforme a lei, a autodeclaração é suficiente para a emissão do documento. Com isso, não é necessário apresentar outro documento oficial com o nome retificado e nem comprovar a realização de cirurgia de adequação de gênero, por exemplo.
Como mostram dados do Tribunal Superior Eleitoral, o total de eleitores com nome social cadastrado representa somente 0,02% do eleitorado apto em 2022. Até o momento, não há estimativas oficiais do número de pessoas trans no Brasil.