Política

Nos EUA, Bolsonaro diz que coronavírus é 'superdimensionado'

O presidente também comentou sobre fraude nas eleições presidenciais em 2018

Por Da Redação
Ás

Nos EUA, Bolsonaro diz que coronavírus é 'superdimensionado'

Foto: Reprodução/ Alana Santos/ PR

Em evento nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o derretimento global dos mercados na segunda-feira (9) - que ceifou R$ 90 bilhões de valor de mercado da Petrobras e fez a Bovespa fechar em baixa de 10% - é resultado da epidemia de coronavírus, que ele diz ser "superdimensionado". 

"Os números vêm demonstrando que o Brasil começou a se arrumar em sua economia. Obviamente os números de hoje, a queda drástica da Bolsa de Valores no mundo todo, têm a ver com o petróleo que despencou, se eu não me engano, 30%", disse o presidente. 

"Tem a questão do coronavírus também que, no meu entender, está superdimensionado o poder destruidor desse vírus, então talvez esteja sendo potencializado até por questão econômica. Mas não é que o Brasil vai dar certo, já deu certo".

Ainda no evento, Bolsonaro sugeriu que as manifestações do dia 15 de março poderiam ser canceladas, se os parlamentares aceitarem devolver ao Executivo o total de R4 30 bilhões do Orçamento impositivo (atualmente metade desse valor está destinado a emendar parlamentares o restante voltou para o Planalto). 

Eleições 2018
Bolsonaro também levou dúvidas sobre a lisura da sua própria eleição, ao dizer que possuía "provas" de que teria fraude no processo, e que ele, na verdade, deveria ter sido eleito no primeiro turno. O presidente ainda mencionou o ataque a faca que sofreu durante uma campanha eleitoral, o que gerou comoção no público local. 

"Minha campanha, eu acredito que, pelas provas que tenho em minhas mãos, que vou mostrar brevemente, eu tinha sido, eu fui eleito no primeiro turno, mas, no meu entender, teve fraude. E nós temos não apenas palavra, nós temos comprovado, brevemente eu quero mostrar", disse. 

Logo depois, na saída do evento, a imprensa local questionou sobre as provas. No entanto, ele não respondeu sobre quais provas seriam essas. E mencionou que o Brasil precisa de um sistema seguro para a apuração dos votos. Nós precisamos aprovar no Brasil um sistema seguro de apuração de votos. Caso contrário, (é) passível de manipulação e de fraudes. Então, eu acredito até que eu tive muito mais votos no segundo turno do que se poderia esperar, e ficaria bastante complicado uma fraude naquele momento."

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