‘Nossa curva de contágio tem diminuído’, diz o secretário municipal de Saúde de Salvador
Em entrevista, Léo Prates reforça a importância do isolamento social
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O secretário municipal de Saúde, Léo Prates, em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, afirmou que, de acordo com um estudo feito pelo Centro de Operações de Emergências (COE), cerca de 895 pessoas devem morrer pelo novo coronavírus até o dia 1º de junho.
Apesar de ser um dado alarmante, Prates diz que pode não ser alcançado caso a população continue seguindo rigorosamente as estratégias adotadas pela Prefeitura para conter a proliferação do vírus.
"Tudo depende de nós. Depende de como a população vai se comportar. Se ficar em casa, usar máscaras quando precisar sair, não vamos chegar nesse modelo”, disse.
O secretário informou ainda que Salvador deve atingir o pico da doença, com maior número de infectados, entre o dia 31 de maio e 15 junho.
"Para que não ocorra o colapso, nós precisamos que as pessoas que não precisam trabalhar nesse momento fiquem em casa. Quem precisa, use máscara. Todas as medidas possíveis de foram adotadas pela Prefeitura e pelo governo do Estado”, reforçou Leo Prates, que disse estar em contato diário com o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, para adotar as melhores ações de combate à doença na capital baiana.
Bairros
Doze distritos de Salvador têm deixado a gestão municipal com o alerta ligado. "A Covid-19 começou no distrito Barra/Rio Vermelho, disparou em Brotas, caminhou para a Boca do Rio e chegou em Itapuã. A gente fala em caminho do vírus, analisou Prates.
"Nossa curva de contágio tem diminuído. Estávamos com 11%, 10%, agora estamos com 8,6%. Chegando em 7% está bom. Em conversa com o secretário Fábio Vilas-Boas, entendemos que o cenário maravilhoso para a gente é de 6%. Então, nossa luta é empurrar esse índice para baixo", concluiu Léo Prates.